sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ENGENHEIROS DO HAWAII




Engenheiros do Hawaii é uma banda brasileira de rock, formada em 1984[1] na cidade de Porto Alegre porHumberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) , que alcançou grande popularidade com suas canções líricas e críticas. Antes de chegarem à sua formação atual, a banda passou por algumas mudanças de formação, sendo Gessinger o último integrante da formação original a permanecer na banda até a "pausa" ocorrida em 2008, por motivos particulares da banda.


Os primeiros anos (1984 – 1989)
Quatro estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) - resolveram formar uma banda apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. O primeiro show da banda foi em 11 de janeiro de 1985.[3] Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa. Começaram a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows pelo interior do Rio Grande do Sul. A banda, em menos de quatro meses de carreira já consegue gravar duas músicas na coletânea Rock Grande do Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da participação do álbum na última hora. Quando a banda seguiu com seus ensaios, durante a greve da faculdade, Carlos Stein realizou uma viagem, o que acabou inviabilizando sua permanência no grupo, e, tempos depois, ele passa a integrar a banda Nenhum de Nós. Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais, em 1986. O norte musical do disco apontava para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o The Police e Os Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda Forma de Poder", que foi tema das novelas Hipertensão da Rede Globo e Vitória da Rede Record. "Segurança", além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".

AS MELHORES DO ENGENHEIROS DO HAWAII


01-Eu que não amo você: (0:04) 02-Infinita Highway: (4:27) 03-Piano Bar: (10:38) 04-Somos Quem Podemos Ser: (14:32) 05-Alívio Imediato: (17:08) 06-Pra Ser Sincero: (20:28) 07-Muros e Grades: (24:09) 08-Exército de Um Homem Só: (30:12) 09-Ando Só: (35:58) 10-Além dos Outdoors: (39:25) 11-Refrão de Bolero: (43:13) 12-Surfando Karmas e DNA: (45:49) 13-Terceira do Plural: (49:02) 14-Até o Fim: (52:03) 15-Depois de Nós: (55:38) 16-O Preço: (59:13) 17-Dom Queixote: (1:02:43) 18-Terra de Gigantes (Números): (1:06:07) 19-A Montanha: (1:09:54) 20-A Promessa: (1:12:31) 21-Mapas do Acaso: (1:16:03) 22-Pra Entender: (1:22:06) 23-Crônica: (1:25:24) 24-Ás vezes nunca: (1:28:56) 25-Nunca se Sabe: (1:32:23) 26-A Verdade a Ver Navios: (1:35:31) 27-Ouça o que eu digo,Não Ouça Ninguém: (1:38:26) 28-Tribos e Tribunais: (1:41:28) 29-Novos Horizontes: (1:45:07) 30-Simples de Coração: (1:48:42) 31-Parabólica: (1:52:55) 32-3x4: (1:55:14) 33-No Meio de tudo Você: (1:58:17) 34-Coração Blindado: (2:01:45) 35-Quebra-Cabeça: (2:05:16) 36-O Papa é Pop: (2:08:41) 37-A Revolta dos Dândis: (2:11:57) 38-Ninguém=Ninguém: (2:15:04) 39-Cidade em Chamas: (2:20:08) 40-Sob o Tapete: (2:23:21)


ENGENHEIROS SOPA DE LETRINHAS VÍDEO CLIP RARÍSSIMO



Engenheiros Do Hawai - MELHORES MUSICAS [ CD ] [ 2015 ] | Melhores Músicas de Engenheiros Do Hawai 


Antes de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa, conhecido músico gaúcho. Os Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. A banda muda o direcionamento temático, iniciando uma trilogia baseada no rock progressivo, com discos com repetições de temas gráficos e musicais e letras em que ocorre a auto-citação. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Albert Camus e Jean-Paul Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes plateias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a Estrela de Davi e a Suástica. O disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa do álbum como pelo tema e estilo de suas canções. Destaque para as músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos & Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro. Consolidada a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro ao vivo. Suas canções mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico, presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.

ENGENHEIROS DO HAWAII ERA UM GAROTO COMO EU VÍDEO ORIGINAL



ENGENHEIROS DO HAWAII MAIS COLETÂNEA





Mudança para o Rio de Janeiro (1990 – 1993)
O disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis (por sua vez versão da canção "C'era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones" de Gianni Morandi), e a faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som progressivo, calçado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais eletrônica de teclados e bateria. Gessinger passa a assumir também o piano elétrico e começam a surgir as baladas de piano e voz da banda. São dele as canções "Anoiteceu em Porto Alegre", "O Exército de um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita Simetria" (versão alternativa da canção "O Papa é Pop"). Em meio aos novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do segundo disco, A Revolta dos Dândis, também era bastante executada pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela Folha de S. Paulo. O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda. Há redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock 'n' roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção "Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da Fronteira, bastante executada nas rádios. Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda. No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, Gessinger, Licks & Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake & Palmer.

ENGENHEIROS DO HAWAII INFINITA HIGHWAY


Engenheiros do Hawaii - Gessinger, Licks e Maltz - (1992) 

01 - Ninguém = Ninguém - (00:00)
02 - Até Quando Você Vai Ficar? - (05:05)
03 - Pampa Do Walkman - (08:29)
04 - Túnel Do Tempo - (11:40)
05 - Chuva De Containers - (16:38)
06 - Pose - (19:45)
07 - No Inverno Fica Tarde + Cedo - (25:30)
08 - Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora - (30:00)
09 - Parabólica - (36:32)
10 - A Conquista Do Espelho - (38:50)
11 - Problemas…Sempre Existiram - (44:50)
12 - A Conquista Do Espaço - (46:10)

O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano. O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma ideia da banda Rush, que faz o mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música tradicionalista e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii. A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e Nirvana. O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.

ENGENHEIROS DO HAWAII TODA FORMA DE PODER




Tempos de tempestade e Gessinger Trio (1994 – 2000) 
O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn. Posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeom e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam em 1995 o álbum Simples de Coração. O som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração". Havia ainda a canção "O Castelo dos Destinos Cruzados", em que o baterista Maltz assume os vocais. O disco Simples de Coração também teve uma versão em inglês, que não chegou às vendas. Os fãs mais assíduos têm apenas as MP3s. Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Longe do sucesso de outros tempos, os Engenheiros começam a pensar em seguir outros caminhos. O "33 de espadas" faz sua estréia já com a formação que viria se chamar "Humberto Gessinger Trio", tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na bateria. O grupo lançou o disco, também intitulado "Humberto Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço". Paralelo a esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros. A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade". Durante a turnê do Humberto Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii.

ENGENHEIROS DO HAVAII MÚSICA LONGE DEMAIS DAS CAPITAIS (CLEVELÂNDIA)


A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Humberto Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido. Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como um Engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o HG3 e o "novo" Engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, bem próximo ao pop que predominava no mercado musical da época. O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros do Hawaii com este nome. O álbum mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco ainda marcou a saída dos Engenheiros do Hawaii da BMG. A saída se deu com o lançamento de um box em formato de lata, intitulado Infinita Highway, contendo o relançamento de todos os dez discos da banda até então. Todos foram remasterizados, com exceção dos dois últimos (Simples de Coração e Minuano foram gravados já para o formato CD). ¡Tchau Radar!, de 1999, marca a entrada dos Engenheiros para a Universal Music Group e exibe uma maior maturidade do grupo, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3 X 4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.

ENGENHEIROS DO HAWAII ALÍVIO IMEDIATO VÍDEO CLIP ORIGINAL


Nova fase (2000 – 2003)
Da turnê de ¡Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco ao vivo da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Rádio Pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos Horizontes", além da regravação de "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III (2001), Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros. Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros. Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você"

EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ VÍDEO CLIP ORIGINAL
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Começava com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado. Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções. O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.

ENGENHEIROS DO HAWAII PAMPA POBRE VÍDEO CLIP ORIGINAL



Acústico MTV e Acústico II: Novos Horizontes (Turnês Acústicas) (2004 – 2008)
Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão Hammond) e Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação especial no disco anterior. O disco se diferencia dos demais por não trazer participações especiais, apenas "fraternais": Clara Gessinger, filha de Humberto, divide os vocais com o pai na canção Pose (executada com parte da letra cortada) e Carlos Maltz, co-fundador e ex-baterista dos Engenheiros, que canta junto com Gessinger a canção Depois de Nós, de sua autoria. Além dos grandes sucessos, como Infinita Highway, Somos Quem Podemos Ser e O Papa é Pop e das canções recentes, como Surfando Karmas & DNA e Até o Fim, o disco traz as canções O Preço e Vida Real, ambas do álbum Humberto Gessinger Trio. Por fim, acrescentam-se ainda as canções inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências". Durante a turnê do Acústico, Paulinho Galvão deixa a banda e seu posto é assumido por Fernando Aranha. Nos teclados, por sua vez, o jovem Pedro Augusto assume o lugar de Humberto Barros, que já fazia parte da banda de apoio do Kid Abelha.

ENGENHEIROS DO HAWAII O PAPA É POP VÍDEO CLIP ORIGINAL


O novo disco, Acústico II: Novos Horizontes, foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra-Cabeça". No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows. No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV.[4].

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Junto com a turnê terminam, pelo menos temporariamente, as atividades d'os Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto Gessinger, declarou no site oficial da banda que os planos de retorno da banda são somente no ano de 2017. Lembrando que já é a quinta vez que Gessinger adia o retorno dos Engenheiros. Entre 2008 e 2012 Gessinger se dedicou ao Pouca Vogal, parceria com Duca Leindecker, vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantavam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas. Gessinger atualmente se dedica em sua carreira solo que começou em 2013 com o lançamento do CD Insular, e continuou com o CD/DVD Insular ao vivo em 2014, no ano de 2016 ele começa uma nova turnê denominada "Louco Pra Ficar Legal" trecho da música: "Pra ficar legal" de 2002. Também lançou 5 livros: Meu Pequeno Gremista, Pra Ser Sincero - 123 Variações Sobre Um Mesmo Tema no final de 2009, Mapas do Acaso - 45 Variações Sobre Um Mesmo Tema em fevereiro de 2011, o livro Nas Entrelinhas do Horizonte em abril de 2012 e o livro Seis Segundos de Atenção em agosto de 2013.

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ENGENHEIROS DO HAWAII AMANHECEU EM PORTO ALEGRE

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ENGENHEIROS DO HAWAII EU QUE NÃO AMO NINGUÉM VÍDEO ORIGINAL




O MELHOR DE ENGENHEIROS DO HAWAII



LEGIÃO URBANA




Legião Urbana é uma banda brasileira de rock que surgiu em Brasília. Ativa entre 1982 e 1996[5], a banda foi desfeita após a morte do seu vocalista e líder, Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. No período, lançaram dezesseis álbuns, somando mais de 25 milhões de discos vendidos[6]. Em 2010, a Legião Urbana foi o terceiro grupo musical da gravadora EMI que mais vendeu discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 250 mil cópias por ano[7][8]. A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluído premiações da ABPD com dois Discos de Diamante pelos álbuns Que País É Este de 1987 e Acústico MTV de 1999[9] e faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com Barão Vermelho, Titãs e Os Paralamas do Sucesso.[10] Em outubro de 2015, a banda retornou aos shows para uma turnê em comemoração aos 30 anos do lançamento do primeiro disco, com integrantes originais e novos músicos[11].

A banda foi formada em agosto de 1982 poucos meses após uma discussão de Renato Russo com sua antiga banda, Aborto Elétrico, devido a uma briga com o integrante Fê Lemos (bateria) na música "Veraneio Vascaína" (na ocasião, Renato havia errado a letra e levou uma baquetada em pleno show).[12] Com o fim da banda, Fê Lemos e seu irmão, Flávio Lemos (contrabaixo), reúnem-se com Dinho Ouro Preto e formam o Capital Inicial.[13] Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como Sex Pistols, The Beatles, Ramones, Gang of Four, The Smiths, The Cure, Talking Heads e Joy Division e no filósofo Jean-Jacques Rousseau (daí a inspiração para o nome artístico)[14].

AS MELHORES DO LEGIÃO URBANA


0:00 01 – Tempo perdido
3:51 02 – Será
7:35 03 – Quase sem querer
11:40 04 – Índios
15:57 05 – Há tempos
19:13 06 – Perfeição
07 – Metal contra as nuvens
08 – Pais e filhos
09 – O teatro dos vampiros
10 – Giz
11 – Vento no litoral
12 – Faroeste caboclo
13 – Que país é este
14 – Eduardo e Mônica


O começo
ista de Brasília, cidade do surgimento do grupo.
A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a Plebe Rude. Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista), hoje conhecido como Kadu Lambach[15]. Na verdade, a Cadoro Promoções — empresa responsável pela produção do festival — havia contratado o Aborto Elétrico e até impresso centenas de cartazes com o nome da banda formada por Renato Russo, Fê Lemos e André Pretorius. Mas como o grupo havia acabado, Renato convenceu o dono da produtora, Carlos Alberto Xaulim, a se apresentar com a banda que tinha acabado de formar com o baterista Marcelo Bonfá. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983.[16]

LEGIÃO URBANA TEMPO PERDIDO


Brasília era ainda uma ilha cultural em relação ao resto do país. Até 1978, a história curta da nova capital não lhe atribuíra ainda nenhum momento particularmente brilhante nas artes, até porque não havia sido formada a primeira geração de artistas brasilienses. Estes estavam surgindo, justamente ali, com a cara que aquelas duas primeiras décadas tinha tido na cidade.“Química” era um dos hinos do Aborto Elétrico e foi a primeira canção daquela turma a ser gravada em fonograma e lançada em LP e K7 por todo o país. Herbert Vianna (que já havia gravado seu primeiro LP com Os Paralamas do Sucesso pela gravadora britânica EMI) apresentou a Jorge Davidson, agente da gravadora, uma fita cassete [17] com gravações de Renato Russo, o que interessou ao diretor artístico. A Legião Urbana foi chamada no final do ano de 1983 para gravar três demos, sendo duas delas Geração Coca-Cola e Ainda é cedo. Logo de início o som feito pela banda não agradou aos executivos da EMI, que esperavam canções no estilo mais folk, pois a fita apresentada ao Jorge por Herbert Vianna foi do período em que Renato Russo estava tocando e cantando sozinho, fase chamada de Trovador Solitário. Foi então que Mayrton Bahia surgiu para intermediar a relação entre a banda e a EMI, explicando aos dois lados o que seria necessário fazer. Não tardou para que Jorge Davidson, assinasse contrato com a banda, em fevereiro de 1984.[18]

LEGIÃO URBANA GERAÇÃO COCA COLA


O sucesso
Entraram em cena acelerando o andamento da música jovem brasileira. De toda a geração emergida no boom do rock nacional em 1985, a Legião Urbana foi a banda mais venerada pelo público e respeitada pela crítica. Apesar das letras consideradas sérias, por outro lado, o discurso não caía para a facilidade do tom panfletário. Em 23 de julho de 1985, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte, por indicação de Marcelo Bonfá, entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco. O primeiro álbum, Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo. "Geração Coca-Cola" é outra música famosa deste álbum. Com ares punks e guitarras distorcidas, assumiam a voz daqueles que tinham crescido sob o regime militar, chamando-os de “Geração Coca-Cola”. O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O lado lírico e folk aflorou mais. Se o primeiro trabalho tinha toda a urgência punk-aborto-elétrico, aquele era o contraponto, a visão complementar de um trovador que já não era mais solitário. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. A primeira música, "Daniel na Cova dos Leões" é iniciada com um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias,[19][20]. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou um dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram muito sucesso. O disco seguinte, Que País É Este 1978/1987 foi lançado em dezembro de 1987. O sucesso de Dois fez com que a gravadora pressionasse muito a banda para o lançamento de seu terceiro álbum, sem que houvesse repertório para isso. Das nove faixas de Que País É Este 1978/1987, apenas duas foram compostas depois de Dois justamente as duas últimas, Angra dos Reis, em menção à construção de uma usina nuclear na cidade fluminense, e Mais do Mesmo, que em 1998 daria título à coletânea Mais do Mesmo. A música Que País É Este foi escrita em 1978, na época em que Russo ainda fazia parte do Aborto Elétrico. Faroeste Caboclo foi composta em 1979, na fase "Trovador Solitário" de Renato Russo. Com mais de nove minutos de duração, a música, que possui 168 versos e não tem refrão, conta a história do nordestino João de Santo Cristo. Russo a considerava sua Hurricane.

LEGIÃO URBANA GERAÇÃO COCA COLA AO VIVO





LEGIÃO URBANA TEMPO PERDIDO CLIP ORGINAL


Show no Estádio Mané Garrincha e dedicação aos estúdios
Apesar e por causa da reação ensandecida dos fãs, as turnês do grupo não eram longas. O imenso circo que era preciso se formar para cada show tornava aquele ritual um tanto quanto incômodo. Emocionalmente também era tudo muito intenso e desgastante. Renato, por ser o líder em quem os fãs depositavam tantas expectativas, sofria ainda mais com aquilo tudo. O apogeu dessa catarse coletiva aconteceu em 18 de junho de 1988, em Brasília.[21] Durante o show que marcava a volta da banda à cidade, os portões do estádio Mané Garrincha foram abertos, na tentativa de conter os que não conseguiram comprar um dos 50 mil ingressos postos à venda. Com a tensão no ar, uma série de confusões se sucederam. Violência policial, discursos inflamados, bombas caseiras e a invasão do palco por um fã alucinado que se agarrou violentamente ao vocalista. O cenário de caos terminou com a suspensão da apresentação e mais confusão. Cerca de 50 pessoas foram presas, mais de 300 ficaram feridas e uma série de péssimas lembranças como resultado. A turnê foi suspensa e, a partir dali, a Legião se voltaria ainda mais aos estúdios.

LEGIÃO URBANA AINDA É CEDO  É CEDO


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Estádio Mané Garrincha, local de uma série de graves incidentes que marcaram um novo rumo à Legião Urbana.

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As Quatro Estações (1989)
O álbum As Quatro Estações de 1989, é considerado por fãs o melhor e mais inspirado trabalho do grupo, e inclusive pelo próprio Renato Russo. O disco possui o maior número de hits: são onze canções das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios brasileiras.É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, considerado a obra mais "religiosa" da banda. A obra de Renato Russo e, por consequência, da Legião Urbana circulava pelas fronteiras entre a ética pública e a ética privada, como definiu Arthur Dapieve no livro “Renato Russo, o Trovador Solitário”. Seja na condução do país, da coisa pública, dos meios de comunicação ou na sinceridade e respeito aos sentimentos individuais, era preciso disciplina, compaixão, bondade e coragem. Neste disco, essas esferas da vida de todo cidadão eram rediscutidas. Juntando Camões com a filosofia de textos bíblicos e budistas, a poesia de Renato chegava ao auge da forma e se tornava ainda mais precisa sobre os problemas do seu tempo. Do desgaste das relações familiares à Aids, da intolerância e dos preconceitos sexistas ao amor romântico idealizado e inatingível, a Legião Urbana encerrava os anos 80 traçando o panorama daqueles tempos e jogando luzes de esperança para dias tão sombrios.

LEGIÃO ANGRA DO REIS VÍDEO CLIPE


LEGIÃO 
O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas do quarto álbum, porém deixou o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras. Músicas muito conhecidas, como "Pais e Filhos" e "Monte Castelo" fizeram parte deste álbum.

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V (1991)
Lançado em Novembro de 1991, V é considerado o disco mais melancólico da banda. Renato estava em um momento complicado de sua vida, por conta da descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, problemas no relacionamento com seu namorado, Robert Scott Hickman, e alcoolismo. O álbum é repleto de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica". A crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral" foram as mais tocadas neste CD.
O Descobrimento do Brasil (1993)

LEGIÃO URBANA ÍNDIOS AO VIVO EM 94


O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993 foi lançado na época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. Apesar de boas vendas, o CD não foi muito tocado nas rádios. As faixas de sucesso foram "Giz", "Vinte e Nove" e "Perfeição", música esta com pesadas críticas à situação política e social do Brasil.
A Tempestade (1996) e Fim da banda
Boneco representando a figura de Renato Russo.

LEGIÃO URBANA PAIS E FILHOS


O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1995". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna.[22] A Tempestade ou O Livro dos Dias, lançado em 20 de setembro de 1996[23], foi o último da banda com o Renato Russo vivo. Além disso, o álbum possui densas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Aventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, amor, depressão, homossexualidade, AIDS, intolerância e injustiças, sendo um disco "melodramático" e de alma triste.


LEGIÃO URBANA EDUARDO E MÔNICA VÍDEO CLIP OFICIAL

Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor, um pouco debilitado, se recusou a fotografar para o disco. O álbum A Tempestade foi lançado inicialmente na época como um clássico livrinho com capa de papelão e anos depois relançado como álbum comum (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus". O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de outubro de 1996. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá seguiram suas carreiras e lançaram discos solo nos anos seguintes.

LEGIÃO URBANA AS QUATRO ESTAÇÕES ALBUM COMPLETO


Após o fim - Uma Outra Estação (1997)
Membros vivos do Legião Urbana realizando um show tributo em 2012 com o ator Wagner Moura como vocalista. Da esquerda para a direita: Marcelo, Wagner e Dado. À direita deles e parcialmente cortado da foto está o baixista de apoio Rodrigo Favaro

LEGIÃO URBANA DESCOBRIMENTO DO BRASIL

1. 0:00 Vinte e Nove
2. 3:43 A Fonte
3. 7:40 Do Espírito
4. 11:03 Perfeição
5. 15:41 O Passeio da Boa Vista
6. 17:44 O Descobrimento do Brasil
7. 22:47 Os Barcos
8. 25:41 Vamos Fazer um Filme
9. 30:03 Os Anjos
10. 32:08 Um Dia Perfeito
11. 35:34 Giz
12. 38:58 Love In The Afternoon
13. 43:25 La Nuova Gioventú
14. 47:29 Só Por Hoje


Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A ideia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, o material não lançado foi retrabalhado e compilado no álbum de 1997. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte, porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso.

LEGIÃO URBANA SÓ AS MELHORES 


01-Angra Dos Reis 00:00
02-Vento No Litoral 04:56
03-Pais E Filhos 10:56
04-Monte Castelo 15:59
05-Era Um Lobisomem Juvenil 20:02
06-O Teatro Dos Vampiros 26:17
07-Por Enquanto 29:49
08-Giz 32:54
09-Música Urbana 2 36:13
10-Eduardo E Mônica 38:51
11-Faroeste Caboclo 43:19
12-Quando O Sol Bater Na Janela Do Seu Quarto 52:19
13-Antes Das Seis 55:24
14-Perfeição 58:30
15-O Mundo Anda Tão Complicado 1:02:58
16-Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar 1:06:37
17-Que País É Esse 1:11:26
18-Quase Sem Querer 1:14:19
19-Eu Sei 1:18:58
20-Há Tempos 1:22:01
21-Mauricio 1:25:13
22-Índios 1:28:24
23-Ainda É Cedo 1:32:38
24-Tempo Perdido 1:36:29
25-Meninos E Meninas 1:40:15
26-Será 1:43:34
27-Sete Cidades 1:45:58
28-Fábrica 1:49:20
29-Dezesseis 1:54:07
30-Geração Coca-Cola 1:59:16
31-1965 (Duas tribos) 2:01:31
32-Química 2:05:08
Em 5 de setembro de 2009, após rumores sobre um possível retorno às atividades, a família Manfredini, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e a gravadora EMI, alegam que eram infundadas informações sobre retorno da banda, esclarecendo que "uma possível volta da banda Legião Urbana é falsa. Não existe possibilidade alguma de uma volta da banda Legião Urbana."[24] Quinze dias após o desmentido, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá fizeram uma participação especial em um concerto do festival Porão do Rock, em Brasília.[25] Em 2011, Villa-Lobos e Bonfá conduziram, juntamente com a Orquestra Sinfônica Brasileira, um show-tributo à Legião Urbana durante o Rock in Rio 4. O concerto contou com convidados (como Rogério Flausino, do Jota Quest, e Toni Platão) que cantaram alguns sucessos da banda.[1][26] No ano seguinte, a MTV Brasil organizou um novo concerto-tributo para a série MTV ao Vivo, em São Paulo, pelos trinta anos da banda.[2] A homenagem teve o ator Wagner Moura, fã assumido da banda, como vocalista principal, além também de participações dos músicos Fernando Catatau e Bi Ribeiro e ainda do guitarrista britânico Andy Gill, do Gang of Four, uma das maiores influências da Legião.[27] Vinte anos antes, a banda participou da série Acústico MTV, também do mesmo canal.

LEGIÃO URBANA A TEMPESTADE ALBUM COMPLETO



1.Natália
2.L'Aventura
3.Música de Trabalho
4.Longe do Meu Lado
5. A Via Láctea
6. Música Ambiente
7. Aloha
8.Soul Parsifal
9. Dezesseis
10.Mil Pedaços
11.Leila
12.1° de Julho
13.Esperando por Mim
14.Quando Você Voltar
15.O Livro dos Dias

LEGIÃO URBANA 2 ALBUM COMPLETO

1.Daniel na Cova dos Leões
2.Quase Sem Querer
3.Acrilic on Canvas
4.Eduardo E Mônica
5.Central do Brasil
6.Tempo Perdido
7.Metrópole
8.Plantas Embaixo do Aquário
9.Música Urbana 2
10 Fábrica
11.Andrea Doria
12.Índios

O "Retorno"
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Esta seção é sobre um evento atual. A informação apresentada pode mudar rapidamente.
Editado pela última vez em 24 de setembro de 2016.
Show da turnê "Legião Urbana XXX anos" na cidade de João Pessoa

Após uma longa disputa judicial com o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, os integrantes remanescentes da formação da década de 1990, foram autorizados judicialmente a utilizar comercialmente a marca Legião Urbana através de uma decisão da 7ª vara empresarial do Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 2014. Desta forma, em outubro de 2015, a banda voltou a ativa com a seguinte formação: o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, juntamente com o baixista Formigão (que pertence ao Planet Hemp) e o músico e ator André Frateschi para o vocal.[28]

LEGIÃO URBANA MÚSICA PARA ACAMPAMENTO

01. Fábrica 00:00
02. Daniel Na Cova Dos Leões 04:10
03. A Canção Do Senhor Da Guerra 07:29
04. O Teatro Dos Vampiros 12:26
05. Ainda É Cedo 16:31
06. Gimme Shelter 20:07
07. Baader-Meinhof Blues 22:54
08. A Montanha Mágica/You've Lost That Loving Feeling/Jealous Guy/Ticket To Ride 27:51
09. Eu Sei 37:54
10. Índios 40:54

CD2:

01. A Dança/Geração Coca-Cola 45:51
02. Mais Do Mesmo 49:35
03. Soldados/Blues Da Piedade/Faz Parte Do Meu Show/Nascente 53:07
04. Música Urbana 2 01:01:02
05. On The Way Home 01:04:20
06. Maurício 01:07:06
07. Há Tempos 01:10:14
08. Pais E Filhos/Stand By Me 01:13:18
09. Faroeste Caboclo 01:19:57
10. Exit Music: Rhapsody In Blue 01:29:18


A banda retorna com uma turnê intitulada "Legião Urbana XXX anos", com a primeira apresentação em 23 de outubro na cidade de Santos, SP, depois Itacaré, BA em 1º de novembro e segue por outras cidades, comemorando os trinta anos do lançamento do primeiro disco.[29]



Dado e Bonfá planejavam lançar também um box especial, com dois discos, um livreto e uma remasterização do primeiro álbum. O box iria conter as faixas "Será", "Geração Coca-Cola" e "Soldados", além de sobras de estúdio e versões que o Legião tocou para mostrar à gravadora no início da carreira. O grande problema é a faixa "1977", gravada e nunca lançada devido à insatisfação de Renato com o resultado. A canção deu origem a dois grandes sucessos, "Fábrica" e "Tempo Perdido". Depois de pronto o box, Dado e Bonfá foram comunicados de que a música pertencia a Renato Russo com 75% dos direitos e Legião Urbana Produções Artísticas (em posse do filho dele) com 25%, sendo assim não poderia estar no box. Eles apresentaram um documento oficializado pelo Departamento de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal, provando que a letra era de autoria de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá. Ainda assim, descobriram que 1977 foi registrada em 2003 no ECAD pelo filho de Renato. Devido a esse novo impasse, decidiram cancelar o lançamento do box, sem que isso interferisse na turnê.[30]
Filmografia

Legião Urbana - Ao Vivo, Metropolitan no Rio 1994






Dois filmes relacionados à banda foram lançados nos cinemas brasileiros, em circuito nacional.

Somos Tão Jovens, de Antônio Carlos da Fontoura, com roteiro de Marcos Bernstein e trilha sonora original de Carlos Trilha, retrata a adolescência de Renato Russo (interpretado pelo ator Thiago Mendonça) e o início de seu interesse pela música, abordando a criação e extinção do Aborto Elétrico e também sua fase Trovador Solitário e o início da Legião Urbana. Distribuído pelas empresas Imagem Filmes e Fox Film Brasil, estreou nos cinemas no dia 3 de Maio de 2013.


FILME FAROESTE CABOCLO





Pouco depois, em 30 de Maio, foi lançado Faroeste Caboclo, adaptação da canção homônima de Renato, dirigida por René Sampaio e com roteiro de Victor Atherino e Marcos Bernstein a partir da letra original, e com distribuição da Europa Filmes. No elenco, Fabrício Boliveira (o protagonista João de Santo Cristo), Ísis Valverde (a mocinha Maria Lúcia), Felipe Abib (o vilão Jeremias) e César Troncoso (o traficante Pablo).

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

ULTRAJE A RIGOR



Ultraje a Rigor é uma banda brasileira de rock, criada no início da década de 1980 em São Paulo. Idealizada por Roger Moreira (voz e guitarra base), obteve sucesso em 1983 no Brasil, devido as canções "Inútil" e "Mim Quer Tocar". Em 1985 a banda ficou nacionalmente conhecida pelo álbum Nós Vamos Invadir sua Praia que trouxe o primeiro disco de ouro e platina para o rock nacional. O mesmo álbum, mais tarde, acabou sendo consagrado como o "melhor álbum de rock nacional" pela Revista MTV, em dezembro de 2008.

A banda é um grande marco no cenário do rock nacional. Sua formação inicial era Roger, Leonardo Galasso (bateria, mais conhecido como Leôspa), Sílvio (baixo) e Edgard Scandurra (guitarra solo). Mal o nome foi adotado, Sílvio saiu para dar lugar a Maurício Defendi. Hoje, apenas Roger, idealizador da banda, continua desde a formação original.

Entre 2011 e 2013, a banda fez parte do talk show brasileiro, Agora É Tarde,[1] da Rede Bandeirantes, apresentado por Danilo Gentili. Atualmente fazem parte do SBT onde integram o novo talk show de Gentili, The Noite. 
Princípio: 1980 - 1988

ULTRAJE A RIGOR PRIMEIRO ÁLBUM DA BANDA

 Nos Vamos Invadir sua Praia, 02 Rebelde sem Causa, 03 Mim que Tocar, 04 Zoraide, 05 Ciume, 06 Inutil, 07 Marylou, 08 Jesse Go, 09 Eu me Amo, 10 Se Você Sabia, 11 Independente Futebol Clube, 12 Ricota

O grupo Ultraje a Rigor começou como uma banda de covers[2], principalmente de Beatles, punk rock e new wave. A primeira formação, composta por Roger, Leôspa, Sílvio e Edgard Scandurra, começou fazendo pequenos shows em bares.[2] Em 1982, decidiram que o nome da banda seria Ultraje a Rigor, um trocadilho com a expressão "traje a rigor". Roger, inicialmente, havia pensado em batizar a banda apenas como "Ultraje", mas Edgard, quando perguntado a respeito do nome, ouviu errado e perguntou: "Hã? Como é? Que traje, o traje a rigor?". O trocadilho fez sucesso e o nome Ultraje a Rigor foi adotado.[2]

ULTRAJE A RIGOR SEGUNDO ÁLBUM DA BANDA


Musicas: 01 Eu Gosto de Mulher, 02 Denis o que Você Quer ser Quando Crescer, 03 Terceiro, 04 Festa, 05 Prisioneiro, 06 Sexo, 07 Pelado, 08 Ponto de Ônibus, 09 Will Robinson E Seus Robots, 10 Maximillian Sheldon.

Em pouco tempo, Silvio deixou a banda e foi substituído por Maurício Defendi. Em abril de 1983, a nova formação participa do primeiro show da banda apenas com composições próprias.[2] Após alguns shows, a banda assina um contrato de gravação com o produtor Pena Schmidt, que fazia parte da WEA e trabalhou também com artistas como o Ira! (do qual Edgard fazia parte) e os Titãs. O Ultraje então grava seu primeiro single, Inútil/Mim Quer Tocar, que, por problemas com a censura, não foi liberado até outubro daquele ano.


VÍDEO CLIP ULTRAJE A RIGOS NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA



Edgard, já membro do Ira!, encontrou-se impossibilitado de continuar a dividir seu tempo entre duas bandas e optou pela segunda. Carlo Bartolini, conhecido como Carlinhos, foi chamado para seu lugar.[2] Em 1984, com a nova formação, o Ultraje grava seu segundo single, Eu Me Amo/Rebelde Sem Causa. A primeira canção teve relativo sucesso, incentivado pela coincidência de seu refrão com o de Egotrip, da Blitz. A segunda música, porém, foi determinante para o sucesso da banda desde que começou a ser executada, em janeiro de 1985.

VÍDEO CLIP ULTRAJE A RIGOS EU GOSTO DE MULHER



O primeiro LP da banda, Nós Vamos Invadir Sua Praia, lançado alguns meses mais tarde, fez grande sucesso. Foi o primeiro LP de rock no Brasil a ganhar Disco de Ouro e Disco de Platina.[2] A maior parte das músicas teve grande sucesso, e a banda quebrou recordes de público em diferentes locais em todo o país, como o Canecão, no Rio de Janeiro.

ULTRAJE A RIGOR VÍDEO CLIP CIÚME 


No início de 1986, o Ultraje grava um LP chamado Liberdade Para Marylou, com uma versão remixada de Nós Vamos Invadir Sua Praia, a canção inédita Hino dos Cafajestes e uma versão de Marylou em ritmo de carnaval, que foi bastante tocada nos bailes de carnaval da época. Em 1987, durante as gravações do novo LP, Sexo!, Carlinhos (com a possibilidade de uma mudança para Los Angeles para formar sua própria banda) deixou a banda e Sérgio Serra o substituiu.[2] O segundo álbum foi tão bem sucedido quanto o primeiro, com a canção Eu Gosto de Mulher atingindo um máximo de #96 no Hot100Brasil.

VÍDEO CLIP ULTRAJE A RIGOR REBELDE SEM CAUSA




Maturidade e mudanças: 1989 - 1998
Em 1989, mais maduros e um pouco cansados pelas constantes turnês, os integrantes gravam o terceiro disco, Crescendo. O álbum vendeu bem, mas os meios de comunicação social começam a perder o interesse no Ultraje após quatro anos de sucesso. Mesmo assim, o grupo ainda provocou polêmica, ao fazer uma provocação ao anúncio do fim da censura oficial, com a canção Filha da Puta. A canção foi censurada extra-oficialmente, em muitas estações de rádio e programas de TV, o que dificultou a promoção do álbum. Outras canções picantes com temas como "O Chiclete" e "Volta Comigo", uma música que trata de adultério, tiveram suas execuções comprometidas. Em 1990, o Ultraje voltou às suas raízes lançando o "Por Quê Ultraje a Rigor?", um álbum de covers que faziam parte do seu repertório do início da carreira, além de Mauro Bundinha, uma canção inédita da mesma fase. Mauricio, após ter se casado com uma americana, mudou-se para Miami. Sua vaga foi provisoriamente preenchida por Andria Busic, baixista do Dr. Sin, que entregou seu lugar um mês depois para Osvaldo Fagnani.[2] Após quase mais um ano de turnê, Roger percebe que o Ultraje a Rigor já não era a mesma banda. Leôspa, depois de ter casado, já não podia manter o seu entusiasmo para viajar e ensaiar; Sergio aspirava sair para formar a sua própria banda, e Osvaldo preferia trabalhar em seu estúdio profissional. Depois de uma conversa com Leôspa, Roger decidiu procurar novos membros para tentar continuar o Ultraje.

VÍDEO CLIP INÚTIL


Pesquisando em bares e através de mostras de bandas principiantes, encontrou Flávio Suete, baterista que tocava covers de Frank Zappa. Flávio recomendou Serginho Petroni, baixista que também tocava covers. Juntos, começaram as audições para novos guitarristas. Depois de meses de teste, descobriram Heraldo Paarmann através de um anúncio da Rádio Brasil 2000 FM. Eles continuaram ensaiando e tocaram alguns shows para reforçar os respectivos sons. Em 1992, contra a vontade da banda, a WEA lançou uma coletânea chamada "O Mundo Encantado de Ultraje a Rigor" (a palavra "Encantado" era uma ironia de Roger com relação ao encanto dos primeiros anos e as dificuldades com a gravadora, em relação a novos projetos). Embora essencialmente uma coletânea do material lançado anteriormente, o álbum continha duas novas faixas da nova formação (Vamos Virar Japonês, com a dupla caipira Tonico e Tinoco; e uma versão de Rock das Aranha, de Raul Seixas) juntamente com reedições hits lançados anteriormente. Em 1992, ainda em rebelião contra a indiferença da sua empresa discográfica, o grupo grava independentemente Ah, Se Eu Fosse Homem, uma digressão sobre as dificuldades enfrentadas pelos homens no que diz respeito ao novo pós-feminismo.[2] A fita desta música, distribuída para estações de rádio pela própria banda, produziu os resultados esperados.

VÍDEO CLIP ULTRAJE A RIGOR PELADO

Em 1993, em meio a uma situação já tensa com a gravadora, lançam Ó!, seu sexto LP - o quarto composto apenas por novos materiais. O disco foi gravado às pressas (dois meses de estúdio) e com orçamento pequeno, condição que foi imposta pela WEA, que mesmo assim, praticamente ignorou o álbum, fazendo com que o contrato fosse rompido em 1994. O clipe de "Acontece Toda Vez Que Eu Fico (Apaixonado)" fez sucesso na MTV, mas a canção era apenas um modesto sucesso na mídia e nas lojas. Em 1995, uma nova coleção de hits, desta vez sem o conhecimento da banda, foi lançado, parte de uma série chamada "Geração Pop". Em 1996, a empresa lança ainda outra coleção-surpresa, um registro denominado O Melhor do Ultraje a Rigor/2 É Demais! - fusão dos dois primeiros álbuns sem as faixas bônus. Ainda sem notificar a banda, a Warner libera mais dois relançamentos: em 1997, Pop Brasil, (na verdade, uma reemissão de Geração Pop com menos músicas), e, em 1998, Ultraje a Rigor Vol. 2/2 É Demais!, outra coletânea-fusão de dois álbuns, sem as faixa-bônus, da banda - o terceiro e quarto discos.[2]

ULTRAJE A RIGOR SEXO



Recomeço: 1999 - 2007
No início de 1999, depois que Serginho deixou a banda e foi substituído por Rinaldo Amaral (conhecido como Mingau), o Ultraje lança 18 Anos Sem Tirar!, um disco ao vivo gravado em 1996, de maneira independente, que ganhou quatro faixas inéditas em estúdio. Agora tendo trocado a WEA pela a Deckdisc/Abril Music e tendo como carro-chefe a faixa "Nada a Declarar", alcançam o Disco de Ouro.[2] Em Janeiro de 2001, o Ultraje a Rigor participou da terceira edição do Rock in Rio, numa apresentação conjunta ao lado do Ira! e com direito a Should I Stay Or Should I Go?, cover do The Clash.

ULTRAJE A RIGOR VÍDEO CLIP FILHO DA PUTA


Em 2002, outra alteração na formação: Flávio e Heraldo distanciam-se das intenções musicais do resto da banda e resolvem deixá-la. Foram substituídos por Marco Aurélio Mendes, o Bacalhau, ex-baterista do Rumbora, e Sérgio Serra, ex-guitarrista do Ultraje, que voltou de Los Angeles para reintegrar o grupo e participar da gravação de Os Invisíveis.[2]

Em 2005, a banda gravou e lançou, em CD e DVD (o primeiro da carreira), o seu Acústico MTV. O álbum inclui grandes sucessos como "Inútil", "Mim Quer Tocar", "Independente Futebol Clube" e "Eu Gosto de Mulher" e faixas inéditas, como "Cada Um Por Si". Destaques também para Eu Não Sei, versão de Can't Explain, do The Who, feita por Roger a pedido do Ira!; Ciúme, gravada numa versão originalmente prevista para o disco Nós Vamos Invadir Sua Praia, com uma parte calma; e Nós Vamos Invadir Sua Praia, com cordas e metais.
Fase independente: 2008 - 2010

VÍDEO CLIP ULTRAJE A RIGOR AGORA É TARDE



No final de 2008, Roger anunciou que o Ultraje estava abandonando a gravadora Deckdisc para lançar um álbum independente disponível para download. Esse projeto recebe o nome de Música Esquisita a Troco de Nada!, não sendo necessário pagar para ter as músicas em seu computador. No início de 2009, após a gravação de algumas demos, Sérgio Serra abandona novamente a banda. Lançado em 5 de abril de 2009, o novo trabalho foi gravado com as participações especiais de Edgard Scandurra nas guitarras, e a cantora Klébi Nori, dividindo os vocais com Roger na música Amor.
Nós Vamos Invadir sua Praia é considerado por muitos o melhor álbum do Rock Nacional.

VÍDEO CLIP EU ME AMO ULTRAJE A RIGOR



O projeto, além de ser totalmente independente, está disponível para download no site ReverbNation e no My Space da banda. Depois de três meses tocando como um power-trio acompanhados pela banda de apoio, através de uma conta no Facebook, Roger anuncia a entrada do novo guitarrista Marcos Kleine. Com esta formação, a banda continua realizando shows pelas proximidades da região sudeste do Brasil, devido ao medo de avião de Roger, o que leva a banda conseguir agenda em shows que são possíveis a locomoção por ônibus.


ULTRAJE A RIGOR TERCEIRO



Biografia, 30 anos de carreira, Agora é Tarde e The Noite: 2010 - atualmente

Em 2010, houve o anúncio do lançamento da biografia Nós Vamos Invadir sua Praia, que mostra a história da banda. O livro, escrito pela jovem jornalista Andréa Ascenção, autora do agente literário Andrey do Amaral, vem recheado com histórias, fotos, letras de músicas, depoimentos, etc.



O livro foi lançado em abril de 2011 pela Editora Belas Letras[3]. Na época, Roger pretendia gravar um CD e DVD ao vivo, comemorando 30 anos de carreira.[4]

ULTRAJE A RIGOR DINHEIRO MIM QUER TOCAR ORIGINAL



Em junho de 2011, a banda passou a fazer parte do elenco do talk show Agora É Tarde, como banda fixa. Com isso, a banda voltou a ter um maior destaque na grande mídia, se apresentando em grandes festivais, como o SWU, onde tiveram problemas com a produção do cantor britânico Peter Gabriel, e no Reveillon na Paulista.

Em 2012, a banda lançou pela Deckdisc um álbum em parceria com os Raimundos, intitulado O Embate do Século: Ultraje a Rigor vs. Raimundos. A ideia do projeto é de que uma banda regrave da outra, e vice-versa.

No final de 2013, a banda anunciou a saída da Rede Bandeirantes e do Agora É Tarde, se juntando, assim, a Danilo Gentili, Léo Lins, Murilo Couto e Juliana Oliveira no novo late-night talk show brasileiro, The Noite no SBT.
ULTRAJE A RIGOR ACÚSTICO E AO VIVO



Em 2015, a banda grava o álbum instrumental Por que Ultraje a Rigor?, Vol. 2, sendo uma continuação do álbum de versões, lançado pelo grupo em 1990. O registro, gravado ao vivo no estúdio, conta com 20 regravações e tem a distribuição da EF, selo pertencente à Sony Music. O projeto foi lançado em agosto[5].

THE BEST ULTRAJE RIGOR


    2011 - 2013 - Agora É Tarde
    2014 - atualmente - The Noite com Danilo Gentili
    2014 - Garoto Propaganda do Banco Santander

ULTRAJE RIGOR ZORAIDE





OS REPLICANTES








 nome da banda Os Replicantes é uma referência aos andróides do filme Blade Runner (1982) de Ridley Scott, no qual os replicants do filme eram muito parecidos com os seres humanos, porém mais fortes e ágeis.
História
Início da carreira

Em 16 de maio de 1984, com Wander Wildner (vocal), Cláudio Heinz (guitarra), Heron Heinz (baixo) e Carlos Gerbase (bateria), a banda se apresentou profissionalmente pela primeira vez, no Bar Ocidente, em Porto Alegre. Em 1984, gravam a música Nicotina num estúdio de jingle, de quatro canais, com a ajuda do produtor musical Carlos Eduardo Miranda. Levaram a música para a recém criada Rádio Ipanema FM, que a incluiu na programação. Em 1985 eles passam a fazer mais shows, gravam um videoclipe de "Nicotina", o primeiro da história do rock gaúcho, e resolvem gravar seu primeiro disco: um compacto duplo (vinil) com quatro músicas: "Nicotina", "Rockstar", "O Futuro é Vórtex" e "Surfista Calhorda". O disco é distribuído pelo selo Vórtex, dos próprios Replicantes. De forma independente, o compacto chega em várias cidades brasileiras e vende duas mil cópias. Até 2006, gravaram dez discos, duas fitas de vídeo, um DVD e fizeram duas turnês pela Europa.
Reconhecimento nacional


OS REPLICANTES SURFISTA CALHORDA


Na sequência fazem um videoclipe para "Surfista Calhorda" e são convidados a participar da coletânea Rock Garagem, com a música "O Princípio do Nada". Em 1986 assinam contrato com a gravadora RCA (depois BMG), e gravam o LP O Futuro é Vórtex, em São Paulo. As músicas "Surfista Calhorda" e "A Verdadeira Corrida Espacial" saem na coletânea Rock Grande do Sul, que traz as bandas DeFalla, Engenheiros do Hawaii, Garotos da Rua e TNT. "Surfista Calhorda" tem boa aceitação nas rádios de todo país e logo se torna um hit. O segundo disco, lançado em 1987, também pela BMG, é Histórias de Sexo e Violência, outro clássico, com "Sandina", "Astronauta" e "Festa Punk". Nesta época fazem uma série de shows em São Paulo, tocando ao lado de outras bandas do cenário da época, como o Plebe Rude, Cólera, Garotos Podres e 365. Lançam o primeiro vídeo da música brasileira em locadoras, a fita VHS Os Replicantes em Vórtex, com videoclipes e shows da época.


OS REPLICANTES ALBUM COMPLETO

Nova fase
Em 1989, lançam o quarto disco, terceiro pela BMG, o também Papel de Mau, com Luciana Tomasi (produtora da banda desde o início) nos teclados e vocais de apoio. Após dois shows de lançamento, Wander Wildner sai da banda. O baterista Carlos Gerbase torna-se o vocalista dos Replicantes e chamam Cleber Andrade para a vaga na bateria. Em 1991, com o amigo e saxofonista King Jim gravam o quinto disco, o vinil Andróides Sonham com Guitarras Elétricas, lançado pela Vórtex. Seguem fazendo shows e videoclipes. Pouco tempo depois o amigo e na época produtor da banda, Cléber Andrade, também baterista dos Cobaias, assume as baquetas dos Replicantes.
Retorno de Wander Wildner e turnê na Europa


OS REPLICANTES ALBUM COMPLETO 1987


 01 Mistérios da Sexualidade Humana, 02 O Futuro é Vortex, 03 Sexo e Violência, 04 África do Sul, 05 Surfista Calhorda, 06 Motel da Esquina, 07 Sandina, 08 Adúltera, 09 Astronauta, 10 Boy do Subterrâneo, 11 Ele Quer Ser Punk, 12 Festa Punk,13 Tom e Jerry, 14 Hippie Punk Rajneesh, 15 Choque, 16 A Verdadeira Corrida Espacial, 17 Mentira, 18 Nicotina, 19 Porque Não, 20 Princípio do Nada


Em 2002, Carlos Gerbase sai dos Replicantes. Wander Wildner reassume os vocais, num show no Bar Ocidente, em maio, no aniversário de dezoito anos da banda. Em abril de 2003, lançam o CD Go Ahead, e em maio vão para a Europa em sua primeira tour internacional, fazendo 24 shows em 27 dias. O registro dessa turnê sai em janeiro de 2006, no DVD Go Ahead: A Primeira Tour na Europa a Gente Nunca Esquece. Em maio de 2006 voltam para a Europa na tour Old School Veterans Braziliasta.



OS REPLICANTES ALBÚM COMPLETO PIRATA


Saída de Wander e fase atual

Na volta da tour, fazem alguns shows no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Wander decide ficar somente com a sua carreira solo de "punk brega". Junta-se então a vocalista Júlia Barth a banda, que fez seu show de estréia no OX, Porto Alegre. Atualmente planejam a terceira turnê internacional, após lançarem o CD que está em composição (previsto para o primeiro semestre de 2008), para a comemoração dos 25 anos da banda, em 2009.
Discografia